segunda-feira, 23 de junho de 2008

DEUS ESTÁ NO CONTROLE!!



Numa dessas madrugadas estive por aqui, mais uma vez a pensar...


Na vida...


Na MINHA VIDA.


Na vida de outros...não da forma como muitos vivem a pensar ou a falar...mas fazendo uma análise das situações vividas por "alguns" e outras por "muitos!"...


E mais consciente ainda, percebi o quanto É necessário que prendamos que o valor de uma pessoa não está no seu vestir, no seu "corpinho" esbelto ou seja lá como por você é admirado...nem pelo dinheiro que ela tem, pela posição social que ocupa, ou até por "outras escolhas" mais que se possa querer "demarcar" pessoas nos seus valores individuais e pessoais.


Não é porque tenhamos uma maneira de ver as coisas que não podemos ver no outro suas qualidades, seus predicados, enaltecer alguém por suas capacidades...Não! Não é isso que mede alguém!


Muitas vezes a "sede de queremos ver os nossos entes queridos mais adiante e por eles muitas vezes "fugir" das regras do que a sociedade chama de "normal" isso não o qualificaria alguém como "retardado" apenas foge às regras dos padrões e isso muitas vezes preocupa aos seus familiares, e muitooo...Dependendo também de como esses familiares agem para sanar ou ajudar a faze-lo crescer...nem sempre "retardado" significa retardado...mas, uma palavra, que esprime desacordo, por vezes mal colocada... que chega a "chocar" ainda mais a pessoa que está em situação de dificil adequação ao seu meio social, ambiental ou familiar...mas, também que pode servir como "sinal" de alerta para este indivíduo e faça disto o seu motivo de crescimento...coibindo assim o seu destino na vida...(não dá pra se avaliar muito bem...) vai muito do seu estado de espírito ou de alerta pessoal e individual...


Por isto que é necessário que não haja a EXCLUSÃO e se houver o "afastamento" do individuo, seja em que escala for, ou em isolamento dentro de casa, saindo mesmo de casa, se distanciando...vê-se logo que essa pessoa ao invés de ser posta nas ruas, muito mais está precisando é de apoio e de acolhimento e de INCLUSÃO SOCIAL, carinho, encaminhamento à médicos, psicólogos, psiquiatras, etc... Mesmo que se enfrente à principio o preconceito ou a inaceitação do paciente...


Muito me entristece, vê neste país, o descaso das politicas públicas com a saúde...e ainda mais pobre e carente de auxilio e ajuda é a saúde mental...quantas pessoas inteligentes, de grandes qualidades que bem poderiam está a ajudar outras neste país, mas que devido muitas vezes à falta de adequação às circunstancias que a sociedade os impelem a viver ou a ter que cumprir em seus mores e folks, acabam por criar nessas pessoas problemas de ordens psicologicas que os impusionam a viverem de forma excluidas desta sociedade esteriotipadora em que vivemos e que nem sempre são capazes de entender ou respeitar as individualidades dos outros e retirar deles as suas outras maneiras de encarar seus problemas e com isso acabam se tornando em muito OS FAMOSOS MORADORES DE RUAS , que em muitos causam pena, noutros indignação, noutros repudios, noutros ainda usam-nos apenas como "meios" de politicagem tristemente deploraveis...pois utilizar-se de um ser humano, para trazer deles proveito, seja em que esfera for...é VERDADEIRAMENTE E LITERALMENTE REPUDIANTE, tamanha atitude de falta de humanidade!!


Qualquer programa social que se queira implementar na sociedade, que "mexa" com os indivíduos tem que ser detalhadamente pensado e programado e não apenas se iniciar por iniciar, para se fazer presente nesta sociedade...Em primeirissimo lugar tem-se que se fazer uma pesquisa entre a clientela que se quer atingir, medindo-se não só as suas características, como suas necessidades e antes de mais nada fazer-se uma delimitação de área para se saber em que local o Projeto irá alcançar, catalogando-se essa clientela e fazendo-se em seguida um estudo individual de caso, para tanto se poder alcança-los individualmente, como para se avaliar como se trabalhar em Grupo, visando sempre o Bem-Estar do individuo da clientela escolhida.


QUALQUER OUTRA FORMA DE SE CHEGAR À UMA CLASSE SOCIAL, SEJA ELA DE QUE MEIO FOR E EM QUE DELIMITAÇÃO ELA SE LOCALIZE, SEM QUE SEJA FEITO UM ESTUDO DA CLIENTELA A SER TRABALHADA, PARA MIM, COMO ASSISTENTE SOCIAL (mesmo que aposentada atualmente), CONSIDERO ISTO COMO EM SENDO UMA INVASÃO ESPECULATIVA E DE SUPRA AÇÃO SOCIAL, JAMAIS UM TRABALHO MAIS ABRANGENTE E SÉRIO, QUE LEVA-SE EM CONTA O LADO CIENTIFICO-SOCIAL-ACADÊMICO, MAS ALGO QUE SE COMPARA APENAS E TENDENCIONA-SE AO ASSISTENCIALISMO...É UMA POLÍTICA DESCARACTERIZADA, APENAS ISSO...E UM ALERTA: CORRENDO-SE O RISCO DE INVASÃO DE PRIVACIDADE, SEM PERSPECTIVAS DE MUDANÇAS SOCIAIS! ACREDITO NAS AÇÕES QUE VEM COM PLANEJAMENTOS TÉCNICOS, MESMO QUE ELAS SE INICIE PELO ASSISTENCIALISMO. MAS, PRECISA-SE SABER COMO ENFRENTAR AS PROBLEMÁTICAS SOCIAIS QUE SE EXTENDEM ALÉM DAS BARRIGAS. CLARO QUE A BARRIGA CHEIA E O AGASALHO, PARA OS QUE NÃO TEM, CONTAM SIM! MAS O SER HUMANO PRECISA DE MUITO MAIS DO QUE ISTO E MERECE RESPEITO NO QUE TANGE À ALIMENTAÇÃO DE APENAS SONHOS...TEM-SE QUE SE SABER QUE ALGUÉM QUE ESTÁ NUMA CERTA POSIÇÃO SOCIAL DE MORADOR DE RUA, TEM MUITO MAIS COMO SER ASSISTIDO, PARA ISTO UM PROJETO CONSUBSTANCIADO EM BASES TÉCNICAS TEM MENOS PROBABILIDADES DE DESACERTOS...ACREDITO NOS PLANEJAMENTOS DE BASE E EM PROJETOS QUE SAEM DESSAS BASES E PARA ISSO TEM-SE QUE IR EM BUSCA DAS REAIS NECESSIDADES DA CLIENTELA QUE SE QUER ATINGIR...A MENOS QUE O QUE SE QUEIRA SEJA APENAS E EXCLUSIVAMENTE BUSCAR O ESTRELISMO DA POLITICAGEM...SE FOR...É LASTIMÁVEL...E É O QUE MAIS SE VÊ NESTE PAÍS...INFELIZMENTE...


Mas, é como bem se diz: Aonde nasce espinho, também nasce a flor!! Por isso que não resta dúvidas que muito há que se surpreender, quando de um trabalho social (ou não) com pessoas de rua, ou outro segmento social encontremos gente que tem um potencial que se forem bem assistidos em suas necessidades (o que nem sempre significa assistencialismo em excesso, mas um acompanhamento e um apoio maior) elas mostram-nos o quanto DEUS é sábio e o quanto DEUS é Pai! ELE capacita os seus escolhidos. É muito bom ver-se como ELE cumpre a SUA palavra, quando nos garante na Bíblia que "mesmo que o seu pai ou a sua mãe o desampare, eu não o abandonarei"!! É tudo uma questão de observancia da Palavra, Fé, Determinação, Cumprimento (pq não é pq o SENHOR nos disse isso e que sabemos que devemos confiar que vamos cruzar os braços e entregar tudo ao SENHOR, sem que façamos a nossa parte, que é o BUSCAR).


E por isso que, nos deparamos com pessoas em situações que TUDO parecia impossível, que TUDO já não seria motivo de esperança, que DEUS se levanta nele e nos mostra que TODO FILHO DELE É ABENÇOADO! Basta que BUSQUE E QUE CREIA!


PORTANTO:NUNCA SUBSTIME...


POIS DEUS ESTÁ NO CONTROLE...


LEIA:


Morador de rua passa em concurso público


Reportagem da Rede Record:




Matéria da CAPA do Diário de Pernambuco de 20/06/2008


Do banco da praça para o Banco do Brasil//Morador de rua passa em concurso para escriturário


Acredite


Dormindo há 12 anos na rua, um homem passava os dias estudando sozinho e acabou passando no concurso do Banco do Brasil


Ubirajara Gomes da Silva, 27 anos, fugiu de casa aos 15 anos, quando cursava a 6ª série. Era vítima constante de agressões físicas e psicológicas. Desde então, vive nas ruas. Dorme em bancos de praças. Em 2001, resolveu voltar a estudar, freqüentar escolas públicas para ter acesso à merenda e poder comer para viver.


Hoje, Ubirajara Gomes da Silva deve começar a fazer os testes exigidos para ser contratado como escriturário pelo Banco do Brasil. São testes de saúde e uma entrevista que funciona como teste psicológico. Nele, Ubirajara terá que contar a sua vida. Até a madrugada de ontem, ele não sabia que história contaria. Tinha medo de contar a verdade. Uma verdade que ele mesmo considera inacreditável.


Há um ano, Ubirajara foi aprovado no concurso do Banco do Brasil. Ficou na 136ª colocação no Recife. Eram mais de 19 mil candidatos. Na última semana, finalmente, foi convocado para assumir o cargo. Porém, Ubirajara sequer tinha um documento. Nem a certidão de nascimento. Este homem praticamente não existia para a sociedade. Ele mesmo se sentia 'invisível', talvez até 'irreal'. Isso explica porque durante a entrevista para esta reportagem, Ubiarajara perguntou várias vezes que impressão estava causando. 'O que será que as pessoas vão pensar de mim?', questinava, com a insegurança de quem está se sentindo real pela primeira vez na vida.


Há 12 anos, Ubirajara da Silva mora pelas ruas do Recife.A mentira Ubirajara nunca conheceu seus pais. Foi abandonado dias depois do seu nascimento e cresceu em um orfanato. Lá, dormia com dezenas de outras crianças com histórias parecidas com a sua. Com sonhos iguais aos seus. Esperavam pelo milagre da adoção, talvez pelo arrependimento dos pais; por dias melhores. Até crescerem. Até descobrirem que esses tais dias melhores não viriam. Aos 18 anos era hora de deixar o orfanato e tentar a vida nas ruas. Na rua por onde todos passam, Ubirajara ficou. Uma história que se repete pelas esquinas, pelos bancos de praça, pelos viadutos de qualquer grande cidade. Uma história que - dentro da realidade social do país - poderia ser até considerada comum. Poderia,se não fosse a história de Ubirajara. Poderia, se fosse verdade.


A esquina


00h10. O jogo da seleção brasileira acabara havia poucos minutos e o fluxo de carros era um pouco maior do que o habitual paraum início de madrugada em uma das esquinas mais nobres do Recife, entre as rua dasPernambucanas e da Amizade, no bairro das Graças. Naquele horário, o único movimento era o dos carros. Dificilmente passaria alguém caminhando pela calçada. E era justamente por isso que Ubirajara estava ali. Naquela esquina, ele passaria a noite. Dormiria. Era o seu endereço. Sua casa. Há 12 anos, ele vive na rua. Era uma criança de 15 anos, perdida. Hoje é um homem de 27 que, finalmente, parece ter encontrado os tais 'dias melhores'.


Sentando no pequeno batente de uma farmácia que fica fechada entre as 22h e às 6h30, ele começa a contar a sua vida. 'Minha história é inacreditável', adianta. Com razão. É tão inacreditável que ele costuma mentir sobre sua origem. Prefere contar para as pessoas a versão que abriu essa reportagem. O drama comum do menino abandonado que cresceu em um orfanato. 'Conto isso porque sei que é uma versão mais fácil de ser aceita', confessa Ubiaraja.


Por quase duas horas, ele continuaria contando a sua verdadeira história. Uma espécie de conto de fadas moderno. Aparentemente uma das muitas histórias sobre a miséria de um país e as suas conseqüênciastrágicas na vida de uma pessoa, na desestruturação de famílias, nas distorções das formas de relacionamento.


O pedaço de papel


Um rato passou a alguns metros e logo desapareceu. Dois meninos vieram pela calçada com garrafas de cola em uma mão e um pedaço de madeira afiado em outra. Sumiram no escuro. A chuva começou a cair. Ubirajara encolheu as pernas e protegeu sua pasta entupida de papéis e suas duas sacolas de plástico. Numa delas, um pouco de comida. Na outra, alguns itens de higiene pessoal. Ele não tem sequer uma escova de dentes. Da pasta, tira um pedaço de papel com marcas de dobras. No alto da página branca, a marca do Banco do Brasil. Um pouco abaixo, o nome completo de Ubirajara e alguns números. Um deles era 136. A quele morador de rua encolhido no batente de uma farmácia havia sido o 136º colocado no concurso do Banco do Brasil.


A família'


Quem diria que aquele retardado seria funcionário do Banco do Brasil?', pergunta Ubirajara, em tom de orgulho. Realmente, ninguém jamais diria que um jovem que viveu 12 anos na rua conseguisse ser aprovado em um concurso público tão disputado. Concursos que se tornaram uma espécie de projeto de futuro para parte significativa da sociedade - alimentando uma verdadeira indústria de cursos preparatórios. Mas o 'quem diria' de Ubirajara, na verdade, não era uma pergunta. Era uma resposta para alguns dos seus familiares. Pessoas que sumiram da sua vida desde o dia em que ele resolveu sair de casa. 'Essa é a parte da minha história que eu queria esquecer'.


00h40. Ubirajara está chorando. Pela primeira e única vez naquela madrugada. 'O que eu realmente queria era ter tido minha mãe perto', diz enquanto passa a mão nos olhos vermelhos. O desabafo aconteceu enquanto ele contava a sua infância. Filho de uma garçonete com um PM exonerado, foi deixado de lado pelos dois. Mas não totalmente abandonado - como na história queescolheu contar. Na verdade, o menino foi criado na casa da sua avó materna, junto com mais quatro irmãos, em Paulista. Tinha uma condição de vida precária, mas digna. Pobre, não miserável. 'Quando as pessoas sabem que eu tenho pai e mãe ficam revoltadas comigo por eu estar na rua. Me culpam. Ficam me julgando como se eu fosse um maluco ou um rebelde. Como se eu tivesse escolhido isso. Mas não é uma escolha. Você acha que eu não queria estar em uma cama agora?'


As primeiras noites na rua


Ubirajara relata constantes agressões físicas e psicológicas que sofria na casa da avó. De lá veio o termo 'retardado', que ele não esquece. Aos 15 anos, costumava fugir de casa. Aos poucos, as fugas eram cada vez mais longas. Cada vez mais sem rumo. Longe de casa, sem dinheiro, começou a dormir pelos cantos. Primeiro, na Avenida Guararapes. Depois, na rampa do Hospital da Restauração. Ele resume essas noites em dois sentimentos: 'medo e solidão'. Sentimentos que parecem capazes de resumir as piores noites da vida de qualquer pessoa. No caso dele, não eram as piores. Eram todas.


A virada


Ubirajara estava na 6ª série quando saiu de casa. E, nos primeiros anos sem teto, o seu único objetivo era sobreviver. E não há exagero ou qualquer tom heróico nessa afirmação. A vida na rua tem suas regras. Suas leis. O cotidiano das calçadas não permite escolhas. Não permite pudores. Nem princípios.


Não podemos esquecer que esta é, antes de mais nada, a história de um morador de rua. E, nesse ponto, por muito tempo, Ubirajara foi só mais um.


Um dos que pediam esmola, um dos que não cortavam o cabelo, dos que vestiam trapos, dos que sentiam fome, dos que precisavam fazer qualquer coisa para comer (neste caso, não se faz necessário detalhar o'qualquer coisa'). Violentado de todas as formas. Noites de culpa.


Noites de dor.


Em 2001, o garoto decidiu voltar a estudar. Foi quando iniciou a reaproximação com os livros, as revistas e os jornais: 'Tudo que parava na minha mão, eu sempre lia. Acho que esse foi o meu grande diferencial inclusive nos concursos'. Estudando nas ruas, Ubirajara passou nas duas provas de supletivo e recebeu o diploma do ensino médio. Ainda assim, continuou freqüentando os colégios. Continua, aliás. Por um só motivo: as merendas.


Preguiçoso?


A reaproximação com os pais ou com a avó nunca aconteceu. Ubirajara manteve contato apenas com osirmãos. Todos tiveram uma vida mais digna. Casaram, formaram família, conseguiram emprego. Em mais de uma década de rua, Ubirajara se acostumou a ser chamado de 'preguiçoso' e de 'teimoso'. 'Minha teimosiaé que fez com que eu não desistisse dos meus sonhos. Por mais que todo mundo me criticasse, eu continuei fazendo aquilo que eu acreditava', resume.


No ponto de táxi do Mercado da Madalena, onde Ubirajara 'morou' por um bom tempo, os taxistas o definem como um 'rapaz honesto, que vivia estudando, não gostava de trabalhar e tinha um jeito de abestalhado'. Os dias de Ubirajara se resumiam a estudar. Às vezes, nas praças. Às vezes, em bibliotecas públicas. 'Não tinha todos os livros, aí ia para a biblioteca, fazia rascunhos, copiava tudo e levava comigo esses papéis para todos os cantos', conta. Ainda leva, na verdade. A tal pasta dele é repleta de anotações. Todos os tipos. Desde a sua mínima contabilidade (vive com algo entre R$ 2 R$ 5 por dia) até um projeto completo para abrir um negócio próprio. 'Quero ser nanoempresário. Menor do que micro', diverte-se.


O futuroA prova do concurso para escriturário do Banco do Brasil tinha 150 questões. Ubirajara acertou 116. Foi o quinto concurso que fez. Havia passado em outros quatro, mas nunca havia sido chamado.


No início da semana passada, soube da convocação pela internet - onde vive quase que uma 'vida paralela'. Tem perfil no Ortkut e participa de dezenas de fóruns 'habitados' pelos 'concurseiros'. É conhecido nesse meio pelo apelido de 'Maior Abandonado'. Usa uma foto de Charles Chaplin. 'Sou viciado. Procuro sempre lugares que tenham computadores públicos. Na internet, as diferenças diminuem, não me sinto distante deninguém', conta, fazendouma analogia com a sua 'invisibilidade' como morador de rua. 'Estou aqui nessa esquina todas as noites? Ninguém vem aqui falar comigo. Você veio para me entrevistar. Mas você já tinha sequer me visto aqui?', questiona. A resposta, constrangida, foi 'não'.


E foi na internet, em um fórum de discussão para 'concurseiros', que Ubirajara resolveu expor um drama que vinha lhe consumindo em silêncio desde o dia que soube da convocação. Tinha uma dívida de quase R$ 8 mil por empréstimos que fez há anos. E a regra em órgãos públicos é clara: para a contratação ser efetivada, o candidato não pode ter o nome no SPC ou Serasa. Bastou o relato triste para estimular uma verdadeira corrente de ajuda. Uma mobilização virtual que não demoraria para se tornar real. Um amigo que fez na internet se dispôs a pagar parte da sua dívida. Algo em torno de R$ 3 mil. O restante, o próprio Ubirajara pagará em 60 meses com o seu salário (R$ 954, mas que somando outros benefícios pode chegar quase a R$2.000). Dinheiro suficiente para revolucionar sua vida. Para que os seus sonhos, pela primeira vez, possam ser chamados de 'planos'.'


Minha vida é como a música de Cazuza: Dias sim, dias não... Vou sobrevivendo sem um arranhão. Da caridade de quem me detesta'


Eis aí o endereço do orkut dele:http://www.orkut.com.br/Scrapbook.aspx?uid=7970912826133420655


O que dizer de você?

Que você é um Gueirreiro?

Que você é um vencedor?

Que você é um exemplo de vida??

Que você é....bem...que você sabe muito mais do que muitos não sabe!??Que você é formado pela Universidade da Vida!??


Tudo isso nós quando lemos sua história sabemos...mas, mesmo assim, não podemos deixar de dizer, e eu quero aqui, deixar para VOCÊ WBYRAJARA GOMES, ou melhor, não apenas para VOCÊ especificamente...mas para TODOS AQUELES QUE COMO VOCÊ PASSOU LITERALMENTE, PELO PÃO AMASSADO, OU MUITAS VEZES ESPEROU PELO PÃO, MAS COM DIGNIDADE E COM FÉ, o mesmo que lhe escrevi lá no seu orkut:


Meus parabéns por não ter se desviado do caminho, mesmo com todos os momentos dificeis que passou (ou ainda vem passando), mas já vislumbrando um raiar de sol bem abrangente e abençoado!


Vim aqui pra lhe dizer que muito mais o SENHOR JESUS, tem para fazer em sua Vida. Procure ler a Bíblia e acompanhe os grandes exemplos do povo de DEUS.


ELE só exalta os humilhados! Àqueles que sofrem e sentem-se excluidos de alguma forma...


PARA MIM, VOCÊ É UM GRANDE VENCEDOR, MEU AMIGO E IRMÃO!


MEUS PARABÉNS!


QUERO ACOMPANHAR (AGORA QUE LHE DESCOBRI E CONHECI) O SEU CRESCIMENTO, QUE SERÁ CADA DIA MAIOR!


Belíssima a sua história de vida! Isto prova q msm nas adversidade, há alegria!


ISTO PROVA QUE, AINDA QUE TODAS AS CIRCUSNTÂNCIAS DA VIDA DIGAM-LHE QUE NÃO: O SENHOR DIZ QUE SIM!!!


POIS: DEUS ESTÁ NO CONTROLE!


SOMOS O SAL DA TERRA!


A PAZ DO SENHOR PARA TODOS!


Fiquem com ELE

Bjss


LÚCIA FERNANDES

domingo, 15 de junho de 2008

ZELMANO SERESTA EM LIVRAMENTO




O nosso amigo e Seresteiro ZELMANO SILQUEIRA, mais conhecido como ZELMANO SERESTAS, estará se apresentando, no próximo dia 18 de Junho de 2008, em noite de Cerimonial de Casamento Comunitário de 39 casais, na cidade de Livramento na Paraíba.
O evento fará parte das Festividade Juninas do Município de Livramento, que está com uma Programação bastante animada e de garantindo um excelente período junino de GRANDE FORRÓ, no Município de Livramento.
Se vc ainda não tem sua Programação, junte sua turma e não deixe de participar de uma das MAIORES E MELHORES PROGRAMAÇÕES JUNINAS DO INTERIOR DE NOSSO ESTADO DA PARAÍBA, NA CIDADE DE LIVRAMENTO.
Presenças dos artistas naturais daquele Município e de muitas Bandas de Forró.
Acompanhe comigo aqui a PROGRAMAÇÃO E AGENDE:
Dia 21 de Junho:Congresso de Violeiros com os melhores do Brasil. Banda Paqueras do Forro, Sussa de Monteiro, Pinto do Acordeon.
Dia 22 de Junho. Manus do Forro, Forro Gente Boa, Cheiro de Menina e Vicente Nery, Lenilson Nunes e Banda Zem.
Dia 23 de Junho; Bolero de Ravel com Jurandy do Sax, Trio Forro nos Dois, Forro Caçua, Feitiço de Menina e Banda Palov
Dia 24 de Junho: Mulher Chorona, Banda Beleza Rara, OS TRÊS DO NORDESTE E TRIO TRÊS PONTO COM.
PRECISO DIZER MAIS NADA??
O que vc está esperando??Convide seus amigos a ler esta matéria.Agende comigo aquiArrume suas malas!!E vamos que vamos para Livramento!!
Esperamos por vocês, amigos!!
E UM SÃO JOÃO MARAVILHOSO, PRA VC, SUA TURMA DE AMIGOS, SUA FAMILIA E MUITOS OUTROS....

quinta-feira, 5 de junho de 2008

UFPB, REALIZA PLEITO PARA REITORIA


Realizou-se neste dia 04 de Junho de 2008 (quarta-feira), a eleição para os Cargos de Reitor e Vice-Reitor da UFPb.

Estavam como candidatos: Lúcio Fávio Vasconcelos e Margareth de Fátima Formiga Melo Diniz, Rômulo Polary e Yara (atuais Reitores e candidatos a re-eleição), José Rodrigues e seu companheiro de chapa.


A eleição transcorreu ora em clima acirrada, ora tranquila. Porém uma situação desagradável foi observada que transgrediu aos bons atos de democracia que foi a retirada de TODAS AS FAIXAS dos Candidatos de Oposição, Lúcio Flávio e Margareth, de todo o Campus Universitário. Lamentável esta atitude.


Ao final da votação, que aconteceu apartir das 08:00hs. (não podendo ser dentro do horário previsto devido a ausencia de pessoas para compor o numero de Mesários, já que alguns faltaram e algumas mesas foram formadas por apenas duas pessoas) às 21:00hs., sendo encerrada assim a votação e fechada as urnas eletrônicas bem como as urnas de pano. E as pessoas devidamente credenciadas seguiram para o local de apuração, juntamente com os fiscais das chapas para a apurar os votos. Um telão foi colocado no Salão principal da Reitoria aonde era acompanhado pelos presentes.


Os resultados foram favoráveis para os Candidatos da Situação Rômulo Polary e Yara, que passarão a mais um outro mandato de 4 anos, na Reitoria da UFPb.


O Centro de Ciencias da Saúde surgiu com uma vitória esmagadora, para a chapa 01 de Lúcio Flávio e Margareth, vencendo por mais de 80% dos votos. Marcando assim mais uma vez a participação efetiva da Professora Margareth, naquele Centro da Saúde. O CCS soube realmente valorizar o excelente trabalho que a Professora Margareth vem desenvolvendo alí. De parabéns está a Comunidade Acadêmica do CCS pela demonstração e retribuição do carinho e atenção recebidos. Os resultados das urnas foram capazes de provar que com dedicação, amizade, honestidade, solidariedade os resultados de um excelente Gestor produzem muito!!! Todos que na Campanha se fizeram presente ocorreu por uma absoluta participação solidária, foi o que sempre se observou, nas pessoas que se ofereciam voluntariamente para apoia-los e para ajuda-los!


Na cidade todos os órgãos da imprensa amanheceram divulgando os resultados e dando mais detalhes e informes sobre o dia da Eleição.


O que dizem os números da eleição

Por Walter Santos SÃO PAULO -


Quem acompanha as coisas da Universidade Federal da Paraíba não se surpreendeu com o resultado dando a vitória já no primeiro turno sobre os dois candidatos de Oposição, posto que a quantidade do reitor reeleito, Rômulo Polari, foi muito superior ao somatório dos votos oposicionistas.


Vamos ler conjuntamente os dados a seguir, às 23h58:


De acordo com a Comissão, Polari obteve 744 votos dos professores, 1682 dos funcionários técnicos administrativos e 3082 dos estudantes – único segmento a dar vitória apertada a Lúcio Flávio, que teve 3.479 votos dos alunos, 481 dos docentes e 929 dos servidores. Já o professor José Rodrigues teve 28 votos dos professores, 29 dos funcionários e 124 dos estudantes.


Os números expostos e analisados friamente revelam que a esperada vitória esmagadora de Polari sobre Lúcio Flávio não se deu de forma acachapante até porque 58 a 39% é um resultado consistente, mas não fatal para Lúcio, que se credencia.


Isso tanto é verdade que no segmento dos estudantes, o licenciado diretor do CCHLA saiu-se com um resultado vencedor sobre Polari.


Na prática, significa dizer que Polari terá a oportunidade de ampliar o que prometeu, até porque tem o apoio majoritário da instituição, mas sabendo que na UFPB existe um segmento expressivo na Oposição a lhe cobrar e exigir cumprimento de todas as propostas de campanha.


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Bem, isto é o que TODOS apartir de agora espera que seja feito. É de bom tom e uma maneira de cumprir e se fazer cumprir a democracia, ter o reconhecimento dos votos apurados majoritários. Mas, também é de bom tom e de obrigatoriedade que acompanhemos os resultados das propostas para que de candidataram sejam cumpridas.


Boa Sorte neste segundo mandato para os re-eleitos!

Faço votos que consigam visualizar as reais necessidades acadêmicas através das consultas das bases.


Que o segundo mandato possa também retirar da Oposição as lições que a melhor forma de Governo é sem sombra de duvida o participativo em todos os seus segmentos.


Que DEUS os abençoe e os Direcione.

Que seja acima de tudo o SENHOR quem esteja no controle de TUDO!


Texto de: Lúcia Fernandes